Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Skip to content

Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão – ASSEMA

Muitos habitantes do Médio Mearim, no Maranhão, têm no coco-babaçu um símbolo da riqueza natural de sua terra. Embora o agronegócio ameace até a sobrevivência desse coco e das pessoas cuja vida depende dele, a ASSEMA organiza os/as agricultores/as e coletores/as de coco locais em defesa de seu modo de vida.

Na região do Médio Mearim, no estado do Maranhão, a agressividade do agronegócio e dos megaprojetos estão devastando os recursos naturais e as vidas das mulheres e pessoas de gênero não conforme no campo, assim como suas famílias. A região já foi repleta de florestas naturais de babaçu. Hoje muitas dessas florestas foram eliminadas pelo agronegócio e transformadas em plantações de eucalipto, cana-de-açúcar ou criações de gado.

Muitas das florestas de babaçu remanescentes estão localizadas em propriedades privadas, e por isso muitas pessoas da região não conseguem acessá-las livremente, como faziam antes, e coletar esse coco precioso que garante o sustento de suas famílias e comunidades. Por isso se veem forçadas a aceitar os trabalhos de baixa remuneração oferecidos pelos latifundiários.

Essa interferência não é apenas ambiental ou econômica. Ela também é cultural. Para muitos habitantes, o coco-babaçu e suas florestas simbolizam a riqueza natural do Médio Mearim.

A ASSEMA organiza milhares de famílias rurais do Nordeste do Brasil contra esse processo, pela permanência e subsistência das famílias nas terras recebidas com a reforma agrária. Fundada por mulheres corajosas, que decidiram lutar por suas comunidades em vez de aceitar a expulsão, valoriza enormemente o trabalho das mulheres e pessoas de gênero não conforme, além do respeito pelas culturas indígenas e o meio ambiente.

Com o apoio da ASSEMA, as mulheres e pessoas LGBTQIA+ rurais estão liderando campanhas em defesa do babaçu nativo e de seu modo de vida como coletores/as de coco-babaçu. Por meio de cooperativas e associações locais, os/as coletores/as de babaçu conseguem vender seus produtos por um preço justo e se beneficiam do pagamento de royalties pelo uso de seu conhecimento tradicional por empresas de cosméticos.

A ASSEMA também promove a divulgação de práticas de agricultura orgânica, inclusive o consórcio entre babaçus, grãos e frutíferas. Essas iniciativas vão ser complementadas por atividades de beneficiamento que agregarão valor aos produtos locais e alcançarão alguns dos objetivos-chave da ASSEMA: aumentar a produtividade das práticas agrícolas familiares de subsistência, diversificar as dietas e rendas locais e desenvolver uma base econômica sustentável para as famílias camponesas pobres da região.

Back To Top