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Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB

Cada vez mais as represas se alastram pelos rios do Brasil. Esses megaprojetos, que vão desde barragens de rejeitos de mineração até as usinas hidrelétricas, têm um impacto profundo nas comunidades que vivem nas proximidades e que dependem dos rios. O MAB faz a organização desses grupos rurais de base para abordar os efeitos nocivos desses projetos e promover soluções de verdade.

O MAB foi criado em 1991 como um movimento popular nacional autônomo e defende o direito humano à água e à terra, principalmente para as pessoas desalojadas por barragens e outros megaprojetos. A ameaça representada por um número crescente de megarrepresas aumentou de modo dramático devido à pressão das crises climática e energética pelo uso de fontes de energia consideradas “limpas e verdes”, como a hidrelétrica,

O MAB expõe a forma como esses projetos – muitos dos quais recebem créditos de carbono por meio de mecanismos internacionais de desenvolvimento limpo – na verdade, aumentam o desmatamento e as emissões de metano ao mesmo tempo que devastam os ecossistemas locais e as comunidades a eles associadas. Para a legislação nacional e internacional, as comunidades devem receber informações completas e ser consultadas com antecedência sobre seu consentimento para projetos que ameacem seus lares, suas terras e seu modo de vida. Infelizmente a realidade é bem diferente.

O MAB oferece apoio organizativo às pessoas ameaçadas por barragens, principalmente famílias indígenas e de baixa renda, cujas vidas são mais impactadas pelas barragens e cujos direitos são frequentemente violados. O movimento também atua junto a famílias desalojadas por desastres envolvendo represas para que recebam o apoio e a compensação a que têm direito e possam reconstruir suas vidas.

O MAB está construindo um movimento forte de resistência em busca de um modelo de desenvolvimento alternativo e sustentável que promova a soberania energética do povo brasileiro. A sustentabilidade do meio ambiente, da cultura e das comunidades está no coração desse modelo e incorpora mecanismos participativos para discutir, construir, influenciar e controlar as políticas energéticas nos âmbitos municipal, estadual e federal.

Como a água e a energia são questões-chave entrelaçadas às mudanças climáticas, o MAB também exerce um papel central no desenvolvimento de um movimento internacional mais forte em prol da justiça climática. As comunidades mais afetadas pelas falsas soluções e pelos impactos climáticos não são as que mais contribuíram com as causas das mudanças climáticas, mas sim as que têm as soluções reais.

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