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Rede Social de Justiça e Direitos Humanos

No Brasil, os movimentos enfrentam vários desafios – os governos nacionais e locais, os tribunais e as forças policiais; as corporações e as milícias que contratam; os movimentos de extrema direita e os paramilitares; e muito mais. A Rede Social atua na base e nos tribunais para oferecer defesa legal básica, documentação e formação para os movimentos na luta por um Brasil melhor.

A proteção dos direitos humanos está profundamente vinculada ao crescimento saudável dos movimentos sociais e, em última análise, de um mundo mais justo e equitativo. A Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, uma organização dinâmica de direitos humanos, trabalha em estreita relação com aqueles/as que lutam por justiça e liberdade em diversas frentes e localidades do Brasil.

Como os/as ativistas e líderes de movimentos enfrentam situações desafiadoras e com frequência perigosas em sua luta por justiça social, o trabalho da Rede Social tem se dado na oferta de assistência jurídica na defesa, na pesquisa, na formação, na denúncia e nas campanhas de mídia sobre violações de direitos humanos. Com pesquisa, incidência e ação, a Rede Social busca assegurar os direitos humanos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos no Brasil e responsabilizar criminalmente seus violadores.

A Rede Social foi criada a pedido de dezenas de organizações não governamentais e movimentos sociais no Brasil, inclusive movimentos indígenas e de trabalhadores/as rurais, assim como organizações jovens e afro-brasileiras. Mas, com a intensificação dos ataques contra os movimentos sociais e os direitos legais nos últimos anos, o trabalho da Rede Social se tornou mais importante ainda.

A Rede Social é uma das principais vozes a denunciar as grilagens de terra perpetradas por grandes financeiras e universidades estadunidenses, principalmente na região do Cerrado. Seus/Suas pesquisadores/as-ativistas demonstraram que, no Brasil e na América Latina, os biocombustíveis são uma falsa solução para as mudanças climáticas, pois levam a grilagens de terras e emitem gases do efeito estufa em níveis comparáveis aos dos combustíveis fósseis. A organização também teve um papel central na denúncia das violações de direitos humanos contra trabalhadores/as rurais e famílias rurais desalojadas e impactadas por essa indústria.

Daqui em diante, a Rede Social almeja seguir colocando seus/suas advogados/as-ativistas e pesquisadores/as-ativistas à disposição dos movimentos e de um Brasil mais justo. E a Grassroots International seguirá fornecendo os recursos básicos necessários a esse trabalho.

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